Sexta-feira, 14.01.11

Beijo

"- Beija-me como se estivesses a beijar o teu primeiro namorado!

Como se fosse o teu primeiro beijo!"

 

I'm waiting!

Because I believe that one day we'll fly and we'll touch the sky...
I believe in you,
Please you don´t give up!

 

 

 

E fechei os olhos,

Senti um arrepio nas costas,

Borboletas no estômago,

As mãos transpiradas,

Encostei os meus lábios nos teus,

Abracei-te,

Senti todos os contornos dos teus lábios com os meus,

Beijei-te devagar,

Como se fosse o meu primeiro beijo,

Como se fosse o meu último,

Como se fosse o primeiro de muitos mais beijos que iremos dar,

E senti asas nos pés,

E voei,

Vi estrelas,

Toquei o céu,

Caminhei sobre as nuvens,

E esqueci que havia mundo para além de nós,

Porque só nós existia-mos!

Ontem não planeie,

Para amanhã não vou esperar,

Fui feliz porque aproveitei o momento

Porque simplesmente Beijei como se o fizesse pela primeira vez

Sem medos nem esperanças!

 

publicado por Sonhos Trocados às 01:00 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 26.09.10

Tenho o mundo na palma da minha mão!

 

 

Porque acredito que o amanhã será diferente,

Porque sei que a felicidade depende apenas de mim.

 

Porque "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

(Charles Chaplin)

publicado por Sonhos Trocados às 23:10 | link do post | comentar
Sexta-feira, 27.08.10

O bouquet

 

bouquet

A propósito de um post do blog da Margarida Rebelo Pinto com o título “Rosas no ar, corações em terra” (http://sol.sapo.pt/blogs/margaridarebelopinto/archive/2010/05/28/Rosas-no-ar_2C00_-cora_E700E300_o-em-terra.aspx) tive vontade de escrever sobre o mesmo tema, espero que ela me desculpe pela ousadia.

 

 

Os trinta anos aproximam-se e com eles as pressões sociais e familiares para ter uma vida dita normal e comum. Que quer isto dizer?

Pois é, isto quer dizer que depois de determinada idade, tendo terminado os estudos e tendo um trabalho, chegou o momento de casar e constituir família.

 

Na minha adolescência planeava uma vida bem sucedida no trabalho, uma vida onde ingredientes como Homem e Filhos, não estariam incluídos, apenas uma carreira de sucesso, uma vida desafogada e muitas viagens.

Com o passar do tempo, comecei a acreditar que valia a pena AMAR e passei a pensar que se calhar não seria tão má ideia partilhar a minha vida. O relógio biológico começou a bater-me à porta, mas essa conversa de filhos ficará para outras núpcias… (assunto delicado que ainda hoje me custa falar).

 

Bem, voltando ao que me fez escrever este post: O belo do ramo da noiva que rodopia no ar até cair nas mãos de uma solteira ou pelo menos desimpedida, que segundo reza a tradição será a próxima contemplada a ter uma festa de casamento (o que não lhe dizem é p preço que tem a pagar pela mesma: além de levar um homem para casa, que deveria ser para o resto da vida – sem dúvida muito tempo -  terá que ter sempre a casa impecável, roupa lavada e passada, comida na mesa a tempo e horas, e dizer sempre io io tipo mulinha. OK! Estava a brincar, eu acredito em relacionamentos felizes e em casamentos que duram uma vida!)

 

Tal como a Margarida, também eu fui ao belo do casamento, teria sido um casamento normalíssimo não fosse o casamento do meu priminho, e não fosse este casamento sinónimo de que sou a ultima solteira da família. Faço parte de uma família de homens (que eu adoro) além de ser a única mulher da minha geração (sim porque agora há mais duas pinpolhas lindas) sou também a mais nova, ou seja a menina mais mimada e protegida do mundo e arredores.

Muito feliz e contente lá fui eu para o dito casamento. Mas já sabia o massacre que me ia esperar:

- Então vieste sozinha? Não trouxeste namorado?

- Está a ficar tarde… de que estás à espera? Sabes que tens problemas para ter filhos… Quanto mais tarde pior…

- Não escolhas muito.

- Se calhar estás à espera da pessoa errada…

 

BLA BLA BLA

 

No meio disto tudo limitava-me a olhar para a minha mãe, para encontrar nos seus olhos o apoio que esperava e a paciência para não me saltar a tampa e gritar:

 

- PORRA METAM-SE NA VOSSA VIDA!

 

 

Não basta a pressão que eu sinto e coloco em cima de mim mesma?

É fantástico ser gira, nova (pelo menos por enquanto), inteligente, fazer o que gosto, ter uma casa só para mim, limpar e passar a ferro quando me dá na telha, acordar e dormir quando me apetece, sair para onde me dá vontade, simplesmente viver sem ter que dar cavaco a ninguém. No entanto e apesar de ser fantástico, é muito triste depois de um dia de trabalho (e ficar a fazer horas até esquecer para não ter que vir para casa) colocar a chave na porta, ter a casa escura, sem ninguém à nossa espera, nem que seja para reclamar, tomar um duche rápido e voltar a sair para comer alguma coisa na rua, porque não tenho vontade de comer sozinha… e chegar à rua de cara alegre e sempre bem disposta para ouvir elogios do género:

- Estás cada vez mais gira! (responder com um sorriso e pensar de que me serve?)

Para voltar a vir para casa (tarde de preferência) deitar naquela cama enorme, gelada e vazia, para acordar e nem pés na cozinha por, sair para o emprego, e voltar à mesma rotina.

É muito giro chegar ao fim-de-semana e vingar-me a dormir ou sair sem destino, porque pelo menos assim não sinto a falta de ter uma casa cheia de família, com direito a homem e crianças…

Não basta já tudo isto e ainda tenho que levar com os outros a fazerem-me perguntas do tipo:

- Quando é que fazes a tua vida?

 

Por acaso há alguma regra que diga que ter uma vida implica ter um companheiro(a) e filhos?

Após um dia de massacre, eis que chega a hora de a noiva reunir o mulherio dito livre, onde apenas entram solteiras, separadas, divorciadas ou viúvas e se vira de costas para as mesmas e brinca fingindo que vai atirar o ramo, e este ou se estatela no chão esfrangalhando-se ou é disputado por um bando de histéricas!

 

Como diz a minha mãe nada em mi é normal, e até no casamento dos outros eu tinha que ter algo diferente. Quando deveria chegar a dita hora do ramo da noiva voar pelo céu até cair nas mãos de alguém eis que os noivos me chamam e me oferecem o ramo. E eu a pensar, que aquilo não me estava a acontecer. Além de estar tudo a olhar para mim, eu já me sentir só o suficiente, não precisava que me lembrassem que estava sozinha.

 

Abraçaram-me e ofereceram-me o ramo, eu perguntei porquê e eles apenas responderam que eu era a Menina deles e que agora só faltava eu.

Fiquei feliz com o gesto, porque sei que sou realmente a Menina, sei que têm um carinho enorme por mim, e apenas me querem ver feliz, mas eu não preciso que me lembrem que estou sozinha.

 

bouquet

 

 

Escusado será dizer que essa noite foi dura, muito dura depois de ter chegado ao meu quarto e ter ficado comigo mesma.

 

 

O ramo branco a minha mãe levou para casa secou e guardou…

 

Eu guardo comigo a esperança de um dia encontrar alguém que me faça acreditar que vale a pena vestir-me de branco, entrar na igreja e fazer um juramento para toda a vida e que me faça sonhar com um passeio à beira mar daqui a muitos anos bem velhinhos de mão dada.

 

Porque apesar de tudo acredito em famílias felizes e casamentos duradouros… Uma vida pode ser pouco tempo um dia pode ser uma eternidade.

 

PS- Já passou quase um ano depois deste casamento, este casal lindo já tem um rebento um Gajo. Parabéns!

 

 

 

publicado por Sonhos Trocados às 02:21 | link do post | comentar
Sexta-feira, 23.04.10

Estreia

 

Crianças Geopoliticas Assistindo ao Nascimento do Novo Homem - 1943

 

 

Bem isto é a minha estreia absoluta... quer dizer quase estreia...

 

Já por algumas vezes tinha tentado criar um Blog, mas ficava-me apenas pela criação, pois a manutenção ficava pelo caminho, talvez por estar demasiado habituada a escrever com a minha bela caneta preta e no meu papel (qualquer papelito serve, até um guardanapo). No entanto ultimamente tenho magicado a criação de um Blog onde eu pudesse escrever o que me apetecesse, sobre os temas que bem entender, simplesmente para partilhar com mundo e meio o que me vai na cabeça.

Isto surgiu mais, devido a um amigo (meio lunático e ambientalista) me ter “melgado” por saber que gosto de escrever e por estar com tempo disponível para tal. Segundo ele criar um Blog e partilhar alguns dos meus medos e ideias poderia ajudar-me a encontrar pessoas com vivencias semelhantes.

 

O segundo factor foi devido a uma conversa que tive com esse mesmo amigo sobre a teoria da paixão relacionada com os odores. No decorrer dessa conversa descobri um Blog do qual fiquei fã, o Blog das “Teorias da Costa” (http://teoriasdacosta.blogs.sapo.pt/) sobre este tema – “O cheiro - teorias do National Geographic aplicadas às relações humanas” http://teoriasdacosta.blogs.sapo.pt/16612.html.

Entretanto li mais posts desta Blogonauta da qual fiquei fã, e lá me deu a motivação que precisava para pertencer a este mundo dos Blogs.

 

Espero que este Blog sirva para alguma coisa, pelo menos para os seus seguidores se rirem um pouco com as baboseiras desta lunática.

Conto também com a vossa ajuda para “alimentar” este caderninho com temas do vosso interesse.

publicado por Sonhos Trocados às 17:26 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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